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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PC que supera 175 mil laptops

A fabricante de chips Nvidia anunciou que um
novo supercomputador construído
na China é o mais rápido do mundo.

A máquina, construída pela Universidade Nacional de Tecnologia da Defesa e instalado no Centro Nacional de Supercomputação em Tianjin, tem poder equivalente ao de 175 mil laptops.

O computador chinês é 30% mais rápido que o segundo computador mais potente do mundo, instalado no Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos Estados Unidos, de acordo com a Nvidia.

Conhecido como Tianhe-1A, o supercomputador será utilizado por cientistas de diversas áreas e também será colocado à disposição de outros países.

Imagens movidas com cérebro

Uma nova pesquisa revelou que é possível manipular imagens visuais complexas em uma tela usando apenas a mente.

Publicado na revista científica Nature, o estudo demonstrou que o pensamento de voluntários, que tiveram o cérebro conectado a um computador que exibia duas imagens fundidas, conseguia forçar a máquina a exibir uma delas, descartando a outra.

O chefe do estudo, Itzhak Fried, professor de neurocirurgia da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, disse que “os participantes conseguiram usar seus pensamentos para substituir imagens que viram na tela do computador”.


A pesquisa reflete progressos dos últimos anos no desenvolvimento de interfaces cérebro-computador (BCIs, na sigla em inglês: Brain-Computer Interfaces), que permitem controlar computadores e outros aparelhos com o pensamento. Os BCIs poderão ajudar pessoas com dificuldades de mobilidade a se comunicar ou a controlar próteses.


No estudo liderado por Fried, a tecnologia foi usada para entender como o cérebro processa informações e como pensamentos e decisões são moldados pela atividade coletiva de células cerebrais individuais.


A pesquisa envolveu 12 pessoas com epilepsia, que tiveram sua atividade de compreensão monitorada. Enquanto as informações eram transmitidas para um computador, os voluntários viam duas imagens sobrepostas em uma tela - cada foto mostrava um objeto, lugar, animal ou pessoa familiar.
 
Eles tiveram que escolher uma imagem como alvo e focar seus pensamentos nela, até que a outra desaparecesse totalmente. O monitor era atualizado a cada décimo de segundo, com base nas informações cerebrais.
 
No total, o grupo de voluntários realizou o exercício 900 vezes, conseguindo forçar o monitor a exibir a imagem-alvo em 70% das tentativas.