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Acessos desde: 08/02/2010

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Brasil estreia SuperPC para pesquisa climática

Capaz de realizar 258 trilhões de cálculos por segundo, o novo supercomputador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) já está funcionando. Batizado de Tupã, o equipamento amplia em 50 vezes a capacidade do país no processamento de estudos climáticos, o que coloca o Brasil em destaque no cenário internacional.
Instalado na cidade de Cachoeira Paulista, que fica a 206 quilômetros de São Paulo, o supercomputador permitirá que setores como transporte e agricultura possam trabalhar com planejamento, uma vez que o sistema atual não tem tanta precisão em relação a fenômenos extremos, como chuvas intensas, secas e geadas.
Com modelos de processamento que permitem a simulação aprofundada, o Tupã vai garantir aos pesquisadores respostas mais confiáveis e precisas.
Segundo Gilvan Sampaio, pesquisador do Inpe, o novo sistema terá aplicação regional e atenderá toda a América do Sul, já que os centros de pesquisas climáticas do exterior não oferecem esse serviço.
Para Carlos Henrique Cruz, diretor científico da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), o Tupã é "o olhar global do ponto de vista dos brasileiros".
O supercomputador será útil em pesquisas sobre atmosfera, oceanos, superfície terrestre e química da atmosfera. Segundo Sampaio, o equipamento vai ajudar até a precisar a grossura das camadas de gelo do pólo sul.
- Será possível analisar, por exemplo, a temperatura da superfície do mar e a espessura do gelo na Antártida.

Facebook contra Google

Soberano na internet, com o maior número de visitantes, o Google conta agora com a concorrência de um site que, em apenas seis anos, colocou em dúvida sua supremacia na web. O adversário da ferramenta de buscas é o Facebook.
O fundador da rede social, Mark Zuckerberg, admitiu a disputa ao reconhecer no começo do mês que "há âmbitos nos quais as duas empresas concorrem". A vantagem do Facebook, diz ele, é ter uma visão radicalmente diferente do que os internautas procuram.
Ele não nega que seu objetivo seja "conquistar toda a internet", declaração atribuída a ele por uma jornalista da rede americana CBS.
Ainda que a vantagem numérica seja do Google, o Facebook está conseguindo superar o concorrente em outras áreas. Segundo a empresa ComScore, o site de buscas marcou cerca de 977 milhões de visitantes únicos em outubro em todo o mundo, contra 633 milhões para a rede social. No entanto, a empresa também notou que, em setembro, os internautas ficavam mais tempo nas páginas do Facebook do que nos sites do Google.
De acordo com Luo Kerner, analista da empresa de investimentos Wedbush Securities, a ascensão do Facebook marca o advento de "uma segunda internet".
- Poderia ser mais valiosa que a primeira porque estamos todos interconectados.
O especialista explica que o Google, por um lado, promete neutralidade nas informações, oferecendo dados adaptados automaticamente ao que o internauta divulga em sua consulta. Já o Facebook, por outro, fornece informações personalizadas.
Criado em 2004 como ferramenta de socialização para estudantes da Universidade de Harvard, o Facebook oferece informações pré-selecionadas pelos próprios internautas e sua rede de "amigos". Zuckerberg chama isso de "grafo social, a cartografia digital das relações reais das pessoas".
Com essa tecnologia, o Facebook conta com mais de 500 milhões de usuários cadastrados, o que fez de Zuckerberg o bilionário mais jovem do mundo: aos 26 anos, sua fortuna é estimada em R$ 11,5 bilhões (US$ 6,9 bilhões).

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Google Doodle - véspera de Natal


Google Doodle - Véspera de Natal

É véspera de Natal e o Google inova uma vez mais em seu Google Doodle, colocando 17 fotos sobre vários temas, a maioria deles relacionado com algum país ou território específico do globo. Embora estejamos em época de Natal, a maioria das figuras não se relaciona aos feriados.

O design deste logo foi um desafio para Micheal Lopez e sua equipe de cinco artistas, que trabalharam por 250 horas para criar todos os desenhos, segundo o Wall Street Journal. O logo vai ficar na home do Google por 2 dias e meio.

Abaixo a lista dos temas e seus respectivos significados:




Catedral de São Basílio – catedral na Praça Vermelha, em Moscou, Rússia;
Grécia – país europeu, berço da civilização ocidental;
Buche de Noel – um doce francês (com tema natalino);
Monte Fuji – famosa montanha japonesa (na verdade um vulcão, inativo há pouco mais de 300 anos);
Muralha da China – impressionante obra de quase 9 mil km de extensão;
Pierogi – um tipo de pastel polonês;
Danças da Índia;
Deserto do Saara – maior deserto do mundo;
Alaúde – instrumento musical de origem árabe/persa;
Pimenta vermelha – uma pimenta muito picante;
Baía de Sidney – braço de mar que banha a maior cidade australiana;
Gôndolas de Veneza – o principal meio de transporte (e atração turística) da cidade construída sobre as águas, na Itália;
Nepal – um país encravado no Himalaia;
Vinhedos do Chile – onde são produzidos alguns dos melhores vinhos do mundo;
Canga africana;
No topo da casa – este sim com tema natalino;
Lâmpada de Henna – um tipo de lâmpada marroquina.


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Apps do Orkut mais sofisticados e até em 3D

Entre os aplicativos para redes sociais, os jogos foram as grandes estrelas de 2010. Só o FarmVille, da Zynga, um dos mais populares do Facebook, tem 78 milhões de usuários únicos mensais. A Mentez é a empresa líder no Orkut - dos cinco games mais jogados na rede social do Google, três são dela.


Com mais de 22 milhões de usuários únicos mensalmente, a companhia teve um ano tão bom que já está partindo para o próximo passo: plataformas que se aproximam cada vez mais dos games desenvolvidos para consoles e se distanciam da proposta mais simples, tanto visualmente quanto conceitualmente, que sempre tiveram os jogos para redes sociais.

Essa transição precisa ser suave e considerar as características dos jogos sociais, que precisam ser mais didáticos e conduzir o jogador pelos objetivos. Rodrigo Miyabara, gerente de produto da Mentez, diz que "o maior desafio é continuar sendo simples mantendo a qualidade".

A Eletronic Arts, gigante do mundo de games, reconheceu-se incapaz de lidar bem com essa mudança. Ao menos foi esse o recado que a empresa deu ao anunciar, em novembro, a compra da Playfish, produtora líder de games sociais.

O mais recente lançamento brasileiro da Mentez, chamado Terra Nova, tem características da nova e da velha guarda de games.

Tem os elementos clássicos de recompensa dos jogos sociais, mas também exibe características de jogos de estratégia como Age of Empires e de simulação, como Spore. O próximo passo é um MMORPG (tipo de jogo RPG que pode ser usado por várias pessoas ao mesmo tempo) em 3D que rode dentro do Orkut, diz Miyabara.

– A ideia é trazer para dentro da plataforma do Orkut os jogadores mais avançados e mostrar que os games sociais também podem oferecer desafios a eles.

Ele diz que os videogames, em breve, migrarão para plataformas que rodem jogos online - ou seja, o mercado pode crescer ainda mais.

Controle Move para PS3 chega ao Brasil

A Sony começa a vender nesta semana o kit do videogame PlayStation 3 que vem com o controle Move, que é sensível aos movimentos do jogador. O joystick não será vendido separadamente, apenas em conjunto com a câmera PlayStation Eye, o game Sports Champion e uma demonstração de outros jogos. O preço é de: R$ 799,00.

O Move faz parte de uma tendência no mercado de games, em que os controles "entendem" os movimentos do jogador, como é o caso do Wii, da Nintendo, o pioneiro na área, ou simplesmente desaparecem: o Kinect, acessório para o videogame Xbox 360, da Microsoft, usa o próprio corpo do usuário como controle.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Novo iPad - 2 cam. e mais fino

Contratos da Apple com fornecedores de componentes de aparelhos eletrônicos indicam que o novo iPad deve ter duas câmeras (uma na parte de trás e outra na frente, para teleconferências). Também há indícios de que a prancheta eletrônica vai ser mais fina e leve e terá uma tela com resolução maior.

A expectativa é de que o produto seja anunciado em janeiro por Steve Jobs, executivo-chefe da Apple, e chegue ao mercado nos Estados Unidos alguns meses depois. O site DigiTimes disse nesta semana que a empresa chinesa Foxconn, que produz componentes de aparelhos eletrônicos para a Apple, planeja iniciar as entregas da nova versão do iPad no fim de fevereiro.

A previsão é que o iPad represente 70% dos 60 milhões de tablets que devem ser vendidos em 2011, de acordo com a previsão dos analistas. A chegada de um novo modelo de iPad na primeira metade de 2011 faz com que a Apple mantenha sua estratégia de renovar seus produtos todos os anos. O iPad original foi apresentado em 27 de janeiro do ano passado.

A Apple diz que o iPad, que teve sua primeira versão lançada no Brasil na semana passada, permite que os usuários “se conectem a seu conteúdo e seus aplicativos de uma forma mais intimista, intuitiva e divertida do que nunca”. É possível navegar na internet, ler e-mails, compartilhar fotos, assistir a vídeos em alta definição, ouvir músicas e jogar games. O aparelho, que tem tela sensível ao toque, tem 13,4 mm de espessura e pesa 0,68 kg, o que facilita o transporte.

Entre os pontos fracos está a falta de entrada USB, que permite a conexão rápida com outros aparelhos ou pendrive. O iPad não tem câmera e não consegue carregar sites animados que usam o formato Flash.

O aparelho pode ser comprado pelo site da Apple e em revendas. Por enquanto, as vendas ainda não deverão ocorrer por meio das operadoras de celular, como acontece com o iPhone, apenas por lojas e sites autorizados.

O modelo mais barato é o de 16 gigabytes de memória com conexão à internet apenas por Wi-Fi, que custa R$ 1.649. A versão só com Wi-Fi de 32 gigabytes sai por R$ 1.899 e a de 64 gigabytes, por R$ 2.199.

Os modelos com conexão por Wi-Fi e 3G custam no mínimo R$ 2.049, para a versão com 16 gigabytes. Há também opções de 32 gigabytes (R$ 2.299) e de 64 gigabytes (R$ 2.599).

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Google apresenta concorrente para Windows

Depois de um ano e meio de espera, o Google apresentou nesta terça-feira (7) o seu rival para o Windows, da Microsoft, o sistema operacional mais usado no mundo.


Chamado Chrome OS, o programa foi totalmente desenvolvido com base em recursos de internet. Com isso, segundo a empresa, a máquina consegue trabalhar mais rápido: configurar o computador que funciona com o sistema dura apenas um minuto e tirar a máquina do modo de espera leva "milissegundos". Para ligar, a expectativa é que o sistema comece a funcionar em dez segundos.

Além disso, os dados do usuário (como aplicativos, documentos e configurações) serão armazenados em um servidor externo, e não no próprio computador. Com isso, se a pessoa perder a máquina ou não estiver com a sua no momento, é possível se conectar a outro netbook que também rode com o Chrome OS e recuperar essas informações.

Em princípio, netbooks (computadores portáteis voltados principalmente para o acesso à internet e que não são tão potentes) é que serão equipados com o novo sistema. As máquinas vão dar acesso à internet por Wi-Fi e também por 3G.

De acordo com o Google, ainda não há data para lançamento dos computadores no Brasil. Internacionalmente, a empresa negocia com Acer e Samsung para oferecer netbooks com o sistema em meados de 2011.

Antes disso, a empresa vai fazer um teste piloto para algumas como  American Airlines e Kraft Foods. "Internautas comuns" também vão poder participar dos testes, por meio de uma promoção para usuários do navegador de internet Chrome. Não foram divulgadas informações sobre preços.

Enzimas que "sabem" reciclar

A Flexoresearch, empresa do pesquisador tailandês Paijit Sangchai, desenvolveu uma série de combinações de enzimas que conseguem recuperar a polpa ou a fibra de papel laminado usado em caixas de cigarros, etiquetas ou caixas de leite, até agora eram materiais difíceis ou impossíveis de reciclar.


Sangchai joga um pequeno pedaço de papel laminado em um frasco contendo um líquido turvo. Alguns minutos depois, ele segura o papel debaixo da torneira para lavar sua polpa, revelando um filme plástico transparente.

Primeiro, uma enzima – proteínas produzidas por seres vivos, capazes de catalisar reações químicas relacionadas com a vida, sem sofrer alterações em sua composição química – ataca produtos químicos resistentes à água que revestem a superfície. Depois, outras delas assumem o controle e agem sobre o papel e as camadas aderentes.

A polpa resultante, diz o pesquisador, pode ser usada para produzir novos produtos à base de papel ou ser transformada em materiais de construção que podem ser utilizados como uma alternativa ao amianto, que faz mal à saúde. A técnica também produz plástico limpo que pode ser reciclado e usado na fabricação de novos produtos.

Recentemente, a empresa foi eleita uma das 31 Pioneiras em Tecnologia pelo Fórum Econômico Mundial, que disse que seus produtos estavam “preparados para reduzir o uso de amianto nos países em desenvolvimento, melhorando a saúde de suas populações”. A revista Time descreveu a Flexosearch como “uma das dez empresas de tecnologia que vão mudar sua vida”.

Em países em desenvolvimento como a Tailândia, o papel laminado geralmente é jogado fora, diz Sangchai, de seu laboratório nos arredores de Bangkok.

- Muita gente queima-o de forma ilegal, o que provoca fumaça tóxica que faz mal à saúde das pessoas.

O pesquisador e empresário diz que países ricos como os Estados Unidos incineram papel laminado como se fosse fast food e não possuem uma forma comercialmente viável de reciclá-lo.

Desde que ganhou o prêmio Pioneiro em Tecnologia – que já foi dado ao Google e ao Twitter – Sangchai já recebeu milhares de e-mails, a maioria de capitalistas de risco interessados em investir em sua empresa.

Mas o dono da Flexoresearch não pretende pedir dinheiro emprestado nem vender ações. Ele está interessado em empresários do outro lado do Atlântico que queiram licenciar a tecnologia, que já chamou a atenção em países como Malásia, Japão, China, Coreia do Sul e Índia.

O empresário já está de olho em outras formas de tornar problemas em lucro, incluindo uma técnica para transformar um líquido drenado de sistemas de refrigeração em um óleo que pode ser usado na indústria da construção.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Bactéria abre possibilidades para vida ET

Não é desta vez que a Nasa (agência espacial dos EUA) anuncia a descoberta de vida fora da Terra – especulações sobre o assunto ganharam força nesta semana, depois de o órgão chamar a imprensa para uma entrevista coletiva para "discutir uma descoberta em astrobiologia com consequências para a pesquisa de provas da existência de vida extraterrestre".

Em vez de um extraterrestre, o que foi descoberto foi uma bactéria capaz de alimentar-se de arsênico. O estudo, financiado pela Nasa, redefine o que a ciência considera como elementos necessários para a vida, como carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre. A pesquisa revela que esses micróbios vivem em arsênico e também crescem incorporando o elemento em seu DNA e membranas celulares.

Ariel Anbar, coautor do estudo, diz que "o que é novo aqui é o arsênico sendo usado como tijolo pelo organismo".

– Nós sempre tivemos a ideia de que a vida existe com estes seis elementos sem exceção, mas veja só, talvez haja uma exceção.

A descoberta foi feita por Felisa Wolfe-Simon, uma ex-cientista do grupo de pesquisas de Anbar, na Escola da Exploração da Terra e do Espaço da Universidade Estadual do Arizona. Apesar de não ser exatamente sobre vida extraterrestre, a descoberta pode mudar a forma como os pesquisadores analisam o assunto, diz o pesquisador.

– A vida como nós a conhecemos requer esses elementos químicos específicos e exclui outros. Mas essas são as únicas opções? Como a vida pode ser diferente? Um dos princípios que guia a busca por vida em outros planetas é a "busca por elementos" [como o carbono]. O estudo mostra que nós devemos pensar mais sobre quais elementos buscar.

Mas ele reconhece que será necessário dar um grande salto para se descobrir vida extraterrestre.

– Estamos mais no começo de tudo. Talvez haja outras exceções sobre as quais devamos pensar a respeito. Somos muito influenciados pela vida como conhecemos. Quanto a vida pode ser diferente e ainda funcionar?

Alguns anos atrás, Wolfe-Simon, Anbar e o colega Paul Davies começaram a discutir a ideia de que formas diferentes de vida possam existir na Terra, mas por outras regras biológicas, uma noção conhecida informalmente por cientistas como "vida estranha".

O trio de cientistas publicou em 2009 a hipótese de que o arsênico, que aparece diretamente abaixo do fósforo na tabela periódica, poderia substituir o elemento em formas de vida terrestres. Wolfe-Simon saiu a campo para testar sua teoria, em colaboração com Ronald Oremland, um renomado especialista mundial em microbiologia.

Ela recolheu sedimentos do lago Mono, conhecido por seus altos índices de sal e arsênico, no leste da Califórnia, e levou o material para o laboratório. Wolfe-Simon conseguiu fazer crescer no laboratório uma bactéria conhecida como a cepa GFAJ-1, da família Halomonadaceae gamoproteobacteria.
 
A descoberta pode abrir novos caminhos na pesquisa de doenças e possivelmente novos capítulos em livros de biologia, diz o pesquisador. .

– Às vezes você pensa que algo não vai funcionar, mas aí você procura e às vezes encontra. E então você percebe, 'oh, eu não entendia as coisas tão bem quanto pensava'. Isto acontece todo o tempo na ciência. É o que torna as coisas divertidas.