Google Friend Connect

Acessos desde: 08/02/2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Google apresenta concorrente para Windows

Depois de um ano e meio de espera, o Google apresentou nesta terça-feira (7) o seu rival para o Windows, da Microsoft, o sistema operacional mais usado no mundo.


Chamado Chrome OS, o programa foi totalmente desenvolvido com base em recursos de internet. Com isso, segundo a empresa, a máquina consegue trabalhar mais rápido: configurar o computador que funciona com o sistema dura apenas um minuto e tirar a máquina do modo de espera leva "milissegundos". Para ligar, a expectativa é que o sistema comece a funcionar em dez segundos.

Além disso, os dados do usuário (como aplicativos, documentos e configurações) serão armazenados em um servidor externo, e não no próprio computador. Com isso, se a pessoa perder a máquina ou não estiver com a sua no momento, é possível se conectar a outro netbook que também rode com o Chrome OS e recuperar essas informações.

Em princípio, netbooks (computadores portáteis voltados principalmente para o acesso à internet e que não são tão potentes) é que serão equipados com o novo sistema. As máquinas vão dar acesso à internet por Wi-Fi e também por 3G.

De acordo com o Google, ainda não há data para lançamento dos computadores no Brasil. Internacionalmente, a empresa negocia com Acer e Samsung para oferecer netbooks com o sistema em meados de 2011.

Antes disso, a empresa vai fazer um teste piloto para algumas como  American Airlines e Kraft Foods. "Internautas comuns" também vão poder participar dos testes, por meio de uma promoção para usuários do navegador de internet Chrome. Não foram divulgadas informações sobre preços.

Enzimas que "sabem" reciclar

A Flexoresearch, empresa do pesquisador tailandês Paijit Sangchai, desenvolveu uma série de combinações de enzimas que conseguem recuperar a polpa ou a fibra de papel laminado usado em caixas de cigarros, etiquetas ou caixas de leite, até agora eram materiais difíceis ou impossíveis de reciclar.


Sangchai joga um pequeno pedaço de papel laminado em um frasco contendo um líquido turvo. Alguns minutos depois, ele segura o papel debaixo da torneira para lavar sua polpa, revelando um filme plástico transparente.

Primeiro, uma enzima – proteínas produzidas por seres vivos, capazes de catalisar reações químicas relacionadas com a vida, sem sofrer alterações em sua composição química – ataca produtos químicos resistentes à água que revestem a superfície. Depois, outras delas assumem o controle e agem sobre o papel e as camadas aderentes.

A polpa resultante, diz o pesquisador, pode ser usada para produzir novos produtos à base de papel ou ser transformada em materiais de construção que podem ser utilizados como uma alternativa ao amianto, que faz mal à saúde. A técnica também produz plástico limpo que pode ser reciclado e usado na fabricação de novos produtos.

Recentemente, a empresa foi eleita uma das 31 Pioneiras em Tecnologia pelo Fórum Econômico Mundial, que disse que seus produtos estavam “preparados para reduzir o uso de amianto nos países em desenvolvimento, melhorando a saúde de suas populações”. A revista Time descreveu a Flexosearch como “uma das dez empresas de tecnologia que vão mudar sua vida”.

Em países em desenvolvimento como a Tailândia, o papel laminado geralmente é jogado fora, diz Sangchai, de seu laboratório nos arredores de Bangkok.

- Muita gente queima-o de forma ilegal, o que provoca fumaça tóxica que faz mal à saúde das pessoas.

O pesquisador e empresário diz que países ricos como os Estados Unidos incineram papel laminado como se fosse fast food e não possuem uma forma comercialmente viável de reciclá-lo.

Desde que ganhou o prêmio Pioneiro em Tecnologia – que já foi dado ao Google e ao Twitter – Sangchai já recebeu milhares de e-mails, a maioria de capitalistas de risco interessados em investir em sua empresa.

Mas o dono da Flexoresearch não pretende pedir dinheiro emprestado nem vender ações. Ele está interessado em empresários do outro lado do Atlântico que queiram licenciar a tecnologia, que já chamou a atenção em países como Malásia, Japão, China, Coreia do Sul e Índia.

O empresário já está de olho em outras formas de tornar problemas em lucro, incluindo uma técnica para transformar um líquido drenado de sistemas de refrigeração em um óleo que pode ser usado na indústria da construção.